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Comunicação audiovisual: o comboio do amor
Comunicação audiovisual: o comboio do amor
Comunicação audiovisual: o comboio do amor explora os conceitos mais relevantes da linguagem audiovisual através da análise de alguns momentos específicos da história do cinema. Dirigida, principalmente, a alunos do Ensino Superior das áreas da Comunicação, Cultura e Artes, esta obra reúne um glossário com elementos gramáticos audiovisuais essenciais à compreensão do discurso fílmico.
A predominância da linguagem audiovisual na comunicação contemporânea é incontornável e, por isso, torna-se imperativo o seu domínio conceptual, estético, formal e técnico. A televisão, os videojogos, os conteúdos do Youtube, os metaversos online, ou a realidade virtual, têm em comum uma base morfológica e sintática que nasceu e cresceu com o cinema. Procura-se, nesta obra, dar conta desse nascimento e da cimentação de uma linguagem que rapidamente se tornou universal. Para isso, recorre-se a uma metáfora: o comboio do amor, essa invenção anterior ao cinema, mas igualmente veloz na conquista de fãs e tão presente no grande ecrã. Na verdade, os passageiros do comboio anteciparam a experiência de ver imagens em movimento que o cinema trouxe, ao olharem pela janela. A influência mútua entre cinema e comboio, duas máquinas com essência na ideia de movimento, acompanhar-nos-á ao longo do livro, uma viagem pela história do cinema para estudar a linguagem audiovisual.
Autor: Bruno Mendes da Silva
Ano: 2021
Editor: Grácio Editor
ISBN: 978-989-53448-0-2
Nº de Páginas: 72
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Digital Culture – a State of the Art
Neste livro convidamos pensadores que vêm trabalhando há algum tempo com diversos aspetos do universo digital e das suas implicações na cultura e nos produtos desta cultura dentro da nossa civilização. São, aqui, levantadas questões deontológicas, pragmáticas, programáticas e investigacionais na tentativa de traçar um pequeno panorama do que se está a fazer, do que se está pensar, sobre o digital e sobre as relações das práticas artísticas e comunicacionais, analógicas, na passagem para novos suportes e novas lógicas de funcionamento.
Coordenação: Mirian Tavares e Sandra Boto
Autores: Heitor Alvelos; Sandra Boto; Javier Hernández Ruiz; Claudia Gianetti; Gilbertto Prado; Jorge la Ferla; Bruno Mendes da Silva; Mirian Tavares.
Ano: 2018
Editor: Grácio Editor
ISBN: 9789898859235
Nº de Páginas: 109
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A qualidade e a competência midiática na ficção seriada contemporânea no Brasil e em Portugal
A qualidade e a competência midiática na ficção seriada contemporânea no Brasil e em Portugal procura atualizar os estudos sobre a qualidade no audiovisual, integrando a discussão sobre a circulação e a experiência estética na análise das séries ficcionais, sob o prisma da competência mediática, a partir das novas configurações que estão presentes na cultura digital.
Este livro é o resultado da investigação "Estudo sobre as relações entre a qualidade audiovisual e a competência midiática na ficção seriada lusófona (2010/2020)", desenvolvida entre 2016 e 2020. O projeto teve como objetivo analisar as séries brasileiras e portuguesas produzidas entre 2010 e 2020, com o intuito de promover a discussão sobre a interrelação entre as características intrínsecas à produção, à circulação e aos modos de interação dos telespectadores, a partir do estudo dos conceitos de qualidade no audiovisual e de competência mediática.
Todo o processo de produção desta investigação foi coletivo, realizado pelos alunos bolseiros de graduação e pós-graduação no âmbito dos projetos de ensino, pesquisa e extensão do Observatório da Qualidade no Audiovisual.
Autor: Gabriela Borges, Daiana Sigiliano, Eutália Ramos, Lucas Vieira, Júlia Garcia, Vinícius Guida, Gustavo Furtuoso, Matheus Soares, Nayara Zanetti
Ano: 2022
Editor: Grácio Editor
ISBN: 978-989-53552-8-0 (ebook)
Nº de Páginas: 256
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O Museu de Tudo em Qualquer Parte. Arte e Cultura Digital: inter-ferir e curar
O Museu de Tudo em Qualquer Parte é a designação dada por Pedro Alves da Veiga ao espaço real aumentado urbano, onde existe uma densidade crescente de intervenções artísticas de arte digital e locativa, acompanhadas de camadas de dados digitais e informação audiovisual associada a hashtags, utilizadores, locais e eventos, originais ou remisturados, muitos deles ancorados a lugares físicos. Partindo da apresentação do ecossistema da média-arte digital, com enfoque no caso português, a obra debruça-se sobre a evolução da produção de arte digital – no seu sentido mais amplo – reconhecendo que a atual produção massificada de conteúdos estetizados, incluindo os registos de experiências artísticas, sociais, culturais ou lúdicas é o testemunho vivo de uma estetização global, que tudo permeia, desde a vida quotidiana, incluindo moda, comida e a pandemia do COVID-19, até áreas do conhecimento como a ciência ou a filosofia.
Este livro propõe uma metodologia para a produção de média-arte digital interventiva e funcional – a a/r/cografia – e culmina com o apelo à curadoria deliberada e consciente – em vez de acidental ou aleatória – destas camadas de arte urbana digital, trazendo-as para a luz, com elas e sobre elas produzindo conhecimento.
Autor: Pedro Alves da Veiga
Ano: 2020
Editor: Grácio Editor
ISBN: 978-989-9023-24-6
Nº de Páginas: 268
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Buñuel e o surrealismo: a arquitetura do sonho
Em setembro de 1966 morria André Breton, o pai-fundador do surrealismo, cujo 1º Manifesto, publicado em 1924, oficializa a existência do movimento. Para muitos, a morte de Breton marca também a morte do surrealismo, embora, de facto, o ideário de um dos mais importantes movimentos de vanguarda do séc. XX não tivesse deixado de existir com este acontecimento. Este livro celebra, de certa maneira, o cinquentenário da morte do surrealismo e, mais ainda, celebra a sua persistência em continuar a existir, como movimento, como ato de criação, como revolução permanente do pensamento. Ao entrar no mundo fascinante (e perigoso) do surrealismo, procura-se aqui desvendar esse conceito, contextualizá-lo e utilizá-lo, na medida do possível, no seu sentido mais estrito. A obra de Luís Buñuel, cineasta e surrealista, é, pois, analisada a partir da sua relação com o movimento francês e com as manifestações poéticas que ocorriam pela mesma altura no seu país de origem, a Espanha. Através da arquitetura do cinema de Buñuel, nomeadamente de seus primeiros filmes, é possível perceber por que ele foi considerado, unanimemente, o verdadeiro representante do cinema surrealista. A sua obra, que é estruturalmente surrealista, constrói-se a partir dos princípios preconizados por Breton e pelo seu grupo. Por sua vez, os seus filmes não são apenas uma encenação das ideias apregoadas nos Manifestos do movimento, mas configuram autênticos poemas audiovisuais. Neste livro pretende-se, também, traçar uma linha entre o que se considera o surrealismo stricto sensu e o denominado espírito surrealista, o qual continuaria a animar a obra de muitos autores, inspirados no cinema de Buñuel e na obra intemporal de André Breton.
Autora: Mirian Tavares
Ano: 2016
Editor: Grácio Editor
ISBN: 978-989-99682-5-7
Nº de Páginas: 164