Paredes na lente subversiva de Edgar Pêra

Paredes in the subversive lens of Edgar Pêra

  • Teresa Lima
Palavras-chave: Edgar Pêra, John Dewey, James Carey, Experiência, Comunicação ritual

Resumo

Movimentos perpétuos é um documentário de tributo a Carlos Paredes realizado por Edgar Pêra. O conceito de movimento —que intitula, aliás, o álbum Movimento perpétuo (Paredes, 1971)— une a praxis artística de ambos os autores. Edgar Pêra recorre a registos sonoros, entrevistas, fotografias e recortes de jornais, assim como a imagens do quotidiano das cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, devolvendo-nos a sua perspetiva da vida e obra de Carlos Paredes. Trata-se de um objeto estético que, pelas características que expomos ao longo deste texto, se configura não só como meta-híbrido (o que o define como um produto transcultural), como materializa a filosofia de Dewey (a experiência e o outro na base da atividade artística) e consubstancia o posicionamento teórico de James Carey, nomeadamente, a comunicação ritual (e a conversação que lhe está subjacente) como processo de onde emanam as trocas simbólicas que constroem as relações sociais.

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Publicado
2022-02-26
Como Citar
Lima, T. (2022). Paredes na lente subversiva de Edgar Pêra: Paredes in the subversive lens of Edgar Pêra. Rotura – Revista De Comunicação, Cultura E Artes, 2(1), 79-84. https://doi.org/10.34623/4nny-9h50
Artigo recebido em 2021-10-01
Artigo aceite em 2022-02-26
Artigo publicado em 2022-02-26