A questão étnico-racial nas diegéticas do filme Rio, 40 Graus e o dilemma da censura
Resumo
A questão étnico-racial nas diegéticas do filme Rio, 40 Graus e o dilema da censura analisa como a exposição de questões étnico-raciais na narrativa do filme impactou fortemente os agentes censores da época, que descortinavam na tela alva do cinema a negritude das favelas do Rio de Janeiro nos anos 1950. Assim, a censura é apresentada como uma ferramenta do governo para controlar a imagem estética do Brasil, ocultando realidades sociais objetivas como miséria e desigualdade racial. Ao proibir o filme, o Estado buscou evitar a exposição de tensões sociais, mas essa repressão mobilizou críticos e intelectuais em defesa da liberdade de expressão, consolidando um forte movimento da sociedade civil e intelectual pela democratização. O filme em tela, portanto, tornou-se símbolo de resistência e catalisador de debates sobre direitos sociais, raça e classe, desafiando narrativas idealizadas e promovendo uma reflexão sobre a realidade social brasileira.
Downloads
Direitos de Autor (c) 2025 Celso Luiz Prudente, Antonio Luiz Nascimento

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Artigo aceite em 2025-06-18
Artigo publicado em 2025-06-18















