Rotura - Revista de Comunicação, Cultura e Artes
ISSN: 2184-8661
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Os novos modelos de comunicação social e cidadã da era digital caracterizam-se por uma sociedade próxima do imediatismo, da fragilidade e do acesso fácil à informação, mas também imbuída de valores, desafios e projectos humanizadores. Os media digitais são considerados um produto social e cultural inerente ao próprio ser humano. Neste contexto, a educação torna-se o pilar necessário para compreender e refletir sobre a influência dos mesmos no desenvolvimento pessoal e interpessoal de cada sujeito. Por isso, é necessário formar cidadãos dotados de capacidades, competências e habilidades necessárias para serem críticos e activos perante as realidades digitais. Neste sentido, as instituições educativas (escolas, colégios, universidades...) devem comprometer-se com o desafio de educar de forma ética, responsável e empenhada.
Na mesma linha, considera-se que a preservação de valores universais como a liberdade são analisados e defendidos por diversas organizações, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos de dezembro de 1948, que afirma que toda a pessoa tem direito ao pleno desenvolvimento e ao reforço do respeito pelos direitos e liberdades do Homem (art. 26º). Por outro lado, a UNESCO, em 1960, e a Convenção para a Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais, aprovada em Roma, a 4 de novembro de 1950, aludem à necessidade de apoiar determinados direitos humanos e liberdades fundamentais.
Descritores
Questões de investigação
Editores Temáticos
Dra. Armanda Matos (Universidade de Coimbra, Portugal)
Dra. Ana Beltrán Flandoli (Universidade Técnica Particular de Loja, Equador)
Dra. Paula Renés (Universidade de Cantábria, Espanha)
Datas importantes
Data de início: 01-07-2024
Data de encerramento: 31-01-2025
Publicação definitiva: 30-04-2025
A exploração da cultura contemporânea e as suas manifestações na arte é de suma importância no mundo de hoje, em rápida evolução. À medida que a sociedade passa por mudanças transformadoras, também o faz o nosso entendimento da cultura e das formas como ela se expressa através da arte. Este número especial procura abordar essa evolução, reconhecendo que a arte não é apenas um reflexo da cultura, mas uma força dinâmica que molda e desafia normas e valores culturais.
As expressões culturais contemporâneas, seja através das artes visuais, literatura, música ou performance, são janelas para as complexidades do nosso tempo que refletem desenvolvimentos sociais, políticos, tecnológicos e filosóficos que definem a nossa era. Ao aprofundá-las, obtemos perceções sobre a condição humana e as forças que impulsionam a mudança cultural.
A expressão "Crónicas Artísticas” sublinha a ideia de que a arte serve como um registo do nosso tempo, capturando o espírito, as preocupações e aspirações da sociedade contemporânea. Isso implica uma qualidade narrativa que convide os leitores a envolverem-se com as histórias contadas através das criações artísticas.
O principal objetivo deste número especial é proporcionar uma análise abrangente das expressões culturais contemporâneas na arte. Pretendemos facilitar o diálogo e a análise crítica, permitindo que académicos, artistas, filósofos e leitores se envolvam numa exploração ponderada das formas como a arte tanto reflete como influencia a cultura moderna.
Esta chamada sublinha a importância da arte como um registo do nosso tempo e um catalisador para o discurso cultural, inspirando, informando e provocando uma reflexão junto de um público diversificado e comprometido.
Convidamo-lo a embarcar nesta viagem filosófica, mergulhando na paisagem sempre em evolução da cultura contemporânea e nas suas expressões artísticas.
Damos as boas-vindas a contribuições que explorem os seguintes temas, mas não somente:
Contribuições que abordem estes temas a partir de diversas perspetivas disciplinares são bem-vindas para consideração neste próximo número.
Editor: Svitlana Derkach (Universidade Nacional de Cultura e Artes de Kiev) svit_derkach@ukr.net
Svitlana Derkach é artista e professora na Universidade Nacional de Cultura e Artes de Kiev. Publicou mais de 60 trabalhos de âmbito educacional e metodológico, dos quais se destaca o livro Directing Mass Celebrations.
Especialista em direção de espetáculos, Svitlana Derkach já dirigiu e organizou mais de 300 concertos, espetáculos, programas de televisão, cerimónias solenes, celebrações em massa, entre outros eventos.
Datas Importantes:
Prazo para submissão de artigos: 23 de setembro de 2024
Notificação de aceitação: 13 de janeiro de 2025
Submissão da versão final: 24 de janeiro de 2025
Publicação: 27 de fevereiro de 2025
A chamada para a secção Varia, que acolhe artigos com temas livres, bem como Crónicas de Arte e Entrevistas, permanece aberta em fluxo contínuo.
O pensamento ficcional acompanha o próprio pensamento humano, como ser inventivo, inquieto de enredos, que conta a si e ao outro como modo de perceber-se tecelão e tecido da própria vida. A Ficção Viva, nesses termos, é aquela em que, na lida da vida e da arte, distinguir um e outro (vida e arte) já não é possível e nem o objetivo.
No campo científico, um ser pleno de verve investiga o compor dessas ficções que nos marcam humanos, que atravessam o tempo e as diferentes materialidades em que é possível enredar o corpo: do livro ao palco; da emulsão aos ecrãs; dos espaços íntimos aos espaços de exposição; das redes sociais aos portais de notícias; dos media digitais aos simuladores; das ondas sonoras às ondas sempre porvir.
Adjetivar como "Viva" aquilo que já é parte da própria vida, a Ficção, pode parecer redundante. Mas, ao longo tempo e dos diversos modos que o bicho humano ficciona, diante das tantas forças mercantis, às vezes a Ficção entra no automático, canoniza, elege um único caminho, se enterra no papel, na película, na cortina, no desejo de estar certo e repetir, na faixa mais vendida, na guerra de poder, no extermínio, no interdito… Às vezes já não é possível chamar de "Viva", quando o motor de criar foi desligado e ficou o piloto automático, o olho cansado, a cabeça assente, a mão adestrada. O viço, às vezes, deixa a Ficção.
Neste número, nossa proposta é trazer a lume alguns casos em que a Ficção luta pela vida, e colecionar, com este Dossier, uma diversidade de materialidades, procedimentos criativos e experimentos ficcionais possíveis relatados e analisados em diferentes áreas da criação humana, que, de algum modo, contribuem para uma visão mais ampla das potencialidades da Ficção para o viver.
De 01 de fevereiro a 30 de abril de 2024, a ROTURA – Revista de Comunicação, Cultura e Artes, do Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve, recebe Artigos, Ensaios, Entrevistas, Relatos de Processo, Crônicas de Arte e Ensaios Visuais para o Dossier temático “Ficção Viva”, e traz como sugestões os seguintes eixos temáticos, mas não somente:
Editores Responsáveis:
Francisco Silva Cavalcante Jr. (Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil) cavalcante@ufc.br
Mirian Tavares (Universidade do Algarve, Faro, Portugal) mtavares@ualg.pt
Patrícia Dourado (Universidade do Algarve, Faro, Portugal) apdourado@ualg.pt
Datas Importantes:
Prazo para submissão de artigos: 30-04-2024
Notificação de aceitação: 28-06-2024
Envio da versão final: 13-09-2024
Publicação: 30-09-2024
A chamada para a secção Varia, que acolhe artigos de temática livre, assim como para Recensões, Ensaios, Crónicas de Arte e Entrevistas permanece aberta em fluxo contínuo.
Na última década, o aumento da visibilidade e exposição do discurso de ódio online tem despertado preocupações culturais, sociais e académicas. Esta questão abrange tópicos como a polarização social, política e religiosa, a disseminação de ideologias de ódio, a promoção da violência através de propaganda e recrutamento online, e o impacto no bem-estar dos indivíduos envolvidos, com implicações na construção de um discurso pluralista, próprio de sociedades pacíficas, justas e inclusivas.
Com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre o tema e abordar formas eficazes de prevenir e intervir no discurso de ódio online, convidamos a comunidade científica a submeter estudos e abordagens teóricas e empíricas que contribuam para o entendimento dos seguintes tópicos:
Editores:
Anthony Brooks (Aalborg University)
Ana Filipa Martins (CIAC, Universidade do Algarve)
Janice Richardson (Digital Citizenship Expert, Council of Europe)
Susana Costa (CIAC, Universidade do Algarve, Universidade Aberta)
Datas Importantes:
Prazo para submissão de artigos: 07-01-2024
Notificação de aceitação: 26-01-2024
Envio da versão final: 02-02-2024
Publicação: 29-02-2024
A chamada para a secção Varia, que acolhe artigos de temática livre, assim como para Recensões, Crónicas de Arte e Entrevistas permanece aberta em fluxo contínuo.